Eliane Ariño – Universidade Católica de Goiás
Caríntia Santos -
Universidade Católica de Goiás
Resumo
Nossa
proposta, neste artigo, é tecer algumas considerações e relatar algumas
experiências sobre o papel da didática e prática do espanhol como língua
estrangeira na formação do profissional dessa área.
Inicialmente,
faremos uma breve contextualização sobre o aumento da demanda por cursos de
espanhol no Brasil. Com a aprovação da nova lei de Diretrizes e Bases da Educação
(9.394/96) e a elaboração dos PCNs (ensino fundamental e médio), o ensino de
espanhol no Brasil se destaca, e o nosso país passa a viver um momento histórico,
tanto do ponto de vista lingüístico e cultural, como educativo, que merece o
apoio de todos os que trabalham com a integração intercultural e multilingüística
na América Hispânica, propiciando a incorporação do idioma espanhol ao currículo
do ensino médio e o surgimento das licenciaturas em Letras.
Nos
seus artigos 26 e 36, ao referir-se ao ensino de línguas estrangeiras modernas,
a LDB (1996) afirma que a escolha do(s) idioma(s) a ser (em) estudado(s) fica a
critério da comunidade escolar, que deve optar por aquele(s) que mais se
identifique(m) com a realidade específica de cada localidade.
Paralelamente
à aprovação da LDB de 1996, houve a elaboração dos Parâmetros Curriculares
Nacionais. Esse documento promove uma série de discussões sobre os novos rumos
do ensino no Brasil e, foi elaborado a partir de discussões realizadas por
especialistas das várias áreas trabalhadas nas escolas brasileiras sobre
aspectos políticos, ideológicos, éticos, trabalhistas, tecnológicos e
educacionais. Nos PCNs (1999), ensino médio, na seção “Conhecimentos de Língua
Estrangeira Moderna”, encontramos que são muitos os fatores que devem ser
considerados no momento de se escolher a língua estrangeira a ser ofertada à
comunidade escolar, chamando a atenção para o cuidado com as características
sociais, culturais e históricas da região onde a língua estrangeira será
estudada, destacando, ainda, que “não se deve pensar numa espécie de unificação
do ensino, mas, sim, no atendimento às diversidades, aos interesses locais e às
necessidades do mercado de trabalho no qual se insere ou virá a inserir-se o
aluno” (PCNs 1999, p.149).
O
crescimento do ensino de espanhol como língua estrangeira no Brasil tem
despertado o interesse de várias IES para a necessidade de formação de
professores dessa língua. De acordo com Pérez (1999), a Espanha e o México
foram os pioneiros na divulgação do espanhol como língua estrangeira. Esses
países, desde a segunda metade do século XX, contam com centros especializados
para o ensino deste idioma. Recentemente, houve a incorporação de países
como: República Dominicana, Equador e Cuba, principalmente devido à abertura
política desses países ao mercado internacional.
A
pesar das dificuldades, principalmente relacionadas com a falta de profissionais
habilitados, o que percebemos hoje é um avanço no ensino do espanhol como língua
estrangeira. Existe claramente a preocupação em levar para o espaço da sala
de aula a discussão sobre a relação língua e cultura, divulgando, dessa
forma, a história, a literatura, a arte, o modo de vida e o cotidiano dos
nativos, visando uma aproximação entre a competência lingüística, a
comunicativa e a comunicação real.
Procura-se
trabalhar o idioma a partir da abordagem comunicativa, priorizando uma série de
fatores como: o trabalho com as habilidades comunicativas de interpretação,
expressão e negociação na língua-meta; se centra mais nos intercâmbios de
informação compreensíveis, relevantes e interessantes que na apresentação
descontextualizada da gramática e, ainda, inclui diferentes tipos de textos e
de recursos didáticos para que os alunos possam utilizá-los no desenvolvimento
das competências, através de diversas atividades. Também é preciso
atentar-se para o equilíbrio entre as formas e as funções; se a linguagem é
apresentada numa situação de uso e num processo gradativo e se existe um
processo de retro-alimentação para permanente avaliação do aluno.
Atualmente,
o ensino de línguas estrangeiras procura promover o desenvolvimento da
autonomia do aluno e, por isso, deve incluir alguns critérios como: permitir ao
aprendiz progredir em seu próprio ritmo; contemplar os diferentes estilos de
aprendizagem; proporcionar oportunidades para o uso e estudo dos materiais didáticos
de forma independente e, finalmente, propiciar oportunidades para avaliação
autônoma e contínua na aprendizagem.
Encontramos,
nas orientações dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs 1999, p.150), nível
médio, que a competência comunicativa só poderá ser alcançada se as demais
competências que a integram também o forem. Assim, é ressaltado que o
aprendiz deve estar preparado para:
§
Saber distinguir entre as variantes lingüísticas;
§
Saber escolher o registro adequado à situação na qual se processa a
comunicação;
§
Escolher o vocábulo que melhor reflita a idéia que pretenda comunicar;
§
Compreender de que forma determinada expressão pode ser interpretada,
em razão de aspectos sociais e/ou culturais;
§
Compreender em que medida os enunciados refletem a forma de ser, pensar,
agir e sentir de quem os produz;
§
Utilizar os mecanismos de coerência e coesão na produção em língua
estrangeira (oral e/ou escrita), que nos possibilitam entender e sermos
entendidos;
§
Utilizar as estratégias verbais e não verbais para compensar falhas na
comunicação (como o fato de não recordar, momentaneamente, uma forma
gramatical ou lexical) para favorecer a efetiva comunicação e alcançar o
efeito pretendido (falar mais lentamente, ou enfatizando certas palavras, de
maneira proposital, para obter determinados efeitos retóricos, por exemplo).
É
importante destacar que todos esses componentes devem ser compreendidos como
segmentos que, por pertencerem ao ato comunicativo, estão inter-relacionados e
interligados. Portanto, um indivíduo só poderá adquirir uma verdadeira competência
comunicativa, em outra língua, se for capaz de dominar cada um desses
componentes de forma harmônica e integrada.
Depois
desta reflexão sobre os desafios e as perspectivas para o ensino do espanhol,
queremos discutir o papel do professor em todo esse processo. Apresentamos, de
forma resumida, os seis requisitos propostos por Almeida Filho (2001, p. 20) que
devem ser considerados por um professor de língua estrangeira e, se possível,
fazer parte de sua prática docente:
§
um conceito de aprendiz de língua como pessoa em processo de socialização
humanizadora;
§
um conceito de língua estrangeira e de linguagem humana;
§
um conceito de aprender outra língua que não a LM;
§
um conceito de ensinar uma nova língua a quem deseja ou precisa dela;
§
um conceito de sala de aula de língua estrangeira (ou de representação
do lugar de aprendê-la);
§
um conceito de papéis a desempenhar no processo seja como aluno seja
como professor.
Não
resta dúvida que o conhecimento das muitas teorias lingüísticas, educacionais
e psicolingüísticas é de fundamental importância para que o professor possa
ir moldando seu estilo na busca de maior sucesso nesta complexa e instigante
tarefa que é o ensino de uma outra língua. Portanto, acreditamos que o mais
coerente é que o professor adote uma postura eclética, aproveitando o que
existe de positivo em cada método ou abordagem de ensino, sempre visando a
autonomia e a co-responsabilidade do aprendiz nesse processo.
A
partir do próximo ano, os egressos do curso de Letras/Espanhol passarão a ter
uma única habilitação, em língua e literaturas de língua espanhola. Com
essa mudança, o curso ganhará mais especificidade, e permitirá oferecer uma
formação mais sólida e consistente, uma vez que a relação teoria-prática
se estabelecerá desde os primeiros períodos, seguindo as novas orientaçãoes
das Diretrizes Curriculares Nacionais.
Segundo
Ramiro (1996), o livro didático visa um mercado amplo e heterogêneo, por isso
é difícil encontrar um material que se adapte totalmente a uma situação
concreta de aprendizagem. Para esta autora, somente a análise das necessidades
dos alunos, que nos conduza a uma proposta de objetivos, conteúdos e situações
de interação, pode possibilitar a escolha de um livro mais adequado, que pode
ser organizado, transformado e complementado com os aspectos considerados mais
relevantes segundo a realidade e o perfil do grupo.
Ainda
de acordo com essa autora, é necessário observar alguns critérios para avaliação
e seleção dos materiais didáticos, bem como incentivar os professores para
que criem seu próprio material em algumas situações, preparando-se melhor
para tomar decisões ou adaptando atividades. Assim, antes de adotar um livro é
preciso levar em conta as necessidades reais dos alunos, segundo o nível em que
se encontrem (inicial, intermediário ou avançado); verificar se os objetivos
do curso têm um cunho realista e se são os mesmos propostos pelo livro.
Também
é preciso atentar-se para o equilíbrio entre as formas e as funções;
observar se a metodologia adotada é condizente com os propósitos do
ensino/aprendizagem; se o conteúdo lingüístico é completo; se a linguagem é
apresentada em uma situação de uso e em um processo gradativo; se existem
unidades de revisão e se elas são apresentadas em um contexto interessante
para possibilitar o trabalho com as habilidades lingüísticas e, finalmente,
saber se existe um material de apoio ao professor, um guia didático, com
orientação e sugestões de atividades. Acompanhemos mais detalhadamente o
roteiro fornecido pela autora para auxiliar na avaliação e seleção de
materiais didáticos. Roteiro este que nos parece de grande valia para uma análise
mais detalhada dos materiais disponíveis no mercado, Ramiro (1996, p.117-118):
1.
Necessidades dos alunos
§
Foram sondadas previamente através de pesquisa, entrevista ou observação
as necessidades dos alunos?
2.
Objetivos
§
Foram constratados os objetivos que são propostos no livro (lendo a
introdução ou o índice de objetivos) com os que propomos?
§
Quais coincidem?
§
Quais terão que ser complementados?
3.
Conteúdo Programático
§
Existe equilíbrio entre formas e funções?
§
Quantas são adequadas à nossa situação real em sala de aula e aos
interesses dos alunos?
4.
Metodologia
§
As orientações metodológicas do livro do professor correspondem com o
material do livro do aluno para explorá-lo adequadamente?
§
São desenvolvidas estratégias cognitivas?
5.
Conteúdo lingüístico
§
Os centros de interesse são relevantes para os alunos?
§
Que processo de ensino é seguido?
§
A linguagem é apropriada?
§
Há léxico suficiente?
§
O léxico é apresentado em um contexto?
§
São considerados todos os aspectos fonéticos: discriminação de sons,
sotaque, ritmo, entonação?
§
São tratados elementos de análise do discurso? Por exemplo, que o
aluno responda ante situações imprevisíveis; que considere como são
organizadas as frases entre si com fins comunicativos.
6.
Gradação da linguagem
§
O aluno é exposto de forma suficiente a input compreensível?
§
É introduzido muito material novo de uma vez?
§
É pedido ao aluno que produza a maior parte do que recebe?
7.
Revisão
§
Existe uma progressão linear ou cíclica?
§
Há unidades de revisão?
§
Estas unidades oferecem a possibilidade de selecionar o que nos
interessa?
8.
Fases dentro de uma unidade e
habilidades
§
As apresentações são feitas em um contexto interessante para os
alunos?
§
Há atividades de prática variadas que podem ser selecionadas?
§
Há progressão da prática controlada à prática livre?
§
Há integração das habilidades?
§
Há possibilidade do professor selecionar as partes que lhe interessam?
9.
Material de apoio
§
No livro do professor são oferecidas idéias para explorar o material
de forma variada?
§
O material visual tem finalidade pedagógica ou é um simples enfeite?
§
Existe equilíbrio entre o material visual e o texto escrito de forma
que um sirva de apoio para o outro?
§
As gravações são autênticas e úteis?
§
Existem apêndices que ajudem verdadeiramente na revisão ou na busca de
material complementar?
§
O caderno de exercícios é realmente útil?
§
São incluídos materiais para a avaliação?
§
Estes materiais correspondem com a idéia que temos de avaliação?
Exemplo: provas de elementos particulares ou globais?
§
Existem folhas de auto-avaliação para o aluno?
10.
Outros
§
Um professor não nativo pode usar com facilidade este material?
§
O livro pertence a uma série didática e coincidem as mesmas características
nos outros livros da série?
§
Há em cada livro um índice com a programação dos outros livros da série?
§
O livro ou parte dele foi experimentado previamente em situações
reais?
§
É de fácil manejo por seu aspecto, formato e tamanho?
§
Podem ser observadas linguagem e/ ou atitudes sexistas?
§
É fácil conseguir o livro no mercado?
É
muito importante que antes de escolher os materiais didáticos que serão
usados, esta análise avaliativa possa ser feita pela escola, professores e
alunos. Não podemos esquecer que, na abordagem comunicativa, o foco central do
processo de aprendizagem de uma LE é sempre o aluno e suas necessidades.
Portanto, o livro é apenas um aliado que poderá somar-se a esse processo e não
transformar-se no ator principal do mesmo. A melhor opção é sua adequação
à realidade dos alunos e a co-autoria dos professores na sua utilização.
Segundo
Espinet (1997), cabe ao docente selecionar sempre amostras reais e úteis de língua-meta
para que o aluno possa sentir que o que está trabalhando é algo vivo, autêntico,
confiável e humano e não um ato mecânico de seguir conteúdos. É preciso,
também, que o professor tenha uma visão crítica bastante aguçada para
analisar as possíveis ideologias que podem interferir na aprendizagem de uma
LE, bem como na formação do aluno. Devem ser banidas quaisquer manifestações
de racismo, de discriminação, sexismo ou preconceito encontrados nos materiais
de ensino.
Os
alunos, ao iniciarem as disciplinas de Didática e Prática de Ensino de Língua
Espanhola I e II, se deparam com situações vivenciadas no estágio que na
maioria das vezes lhes causam preocupação e angústia e que nem sempre é possível
resolver. Um ano de estágio é muito pouco para detectar e analisar a maioria
dos problemas com os quais nos deparamos nas escolas do ensino fundamental e médio
e que muitas vezes fazem parte do cotidiano dos nossos alunos e estagiários.
Por
isso sentimos a necessidade de tentar com nossos alunos de graduação buscar
alternativas que minimizassem determinados problemas vistos por eles, ou até
mesmo de ajudar-lhes no aprofundamento de temas vistos nas didáticas. Surgiu daí,
a proposta de desenvolver um projeto de pesquisa na disciplina de Didática e Prática
de Ensino de Língua Espanhola II visando uma maior satisfação por parte dos
nossos alunos em relação ao curso de letras e conseqüentemente a melhoria do
nosso currículo.
Silva
(2002) afirma que:
“A produção de trabalhos acadêmicos, nos quais são comunicados os resultados de estudos e pesquisas, é o grande desafio para todos os envolvidos no processo de fazer universidade (...).”
Os
alunos desenvolvem nesse projeto de pesquisa um estudo teórico / prático a
partir das dificuldades que encontraram nos estágios ou em suas classes, como
professores. Quando sentem necessidade fazem seu projeto de pesquisa
aprofundando seus estudos em temas que lhes são interessantes e que foram
vistos na graduação. Na maioria das vezes os
temas que mais lhes chamam a atenção são aqueles que se referem aos
ciclos, PCNs, e as ferramentas que podem ajudar os professores no ensino de língua
estrangeira (canções, internet, vídeo, jogos,etc.)
Ao
desenvolver esse projeto, o acadêmico passa por sete pontos fundamentais:
introdução, justificativa, objetivos, metodologia, desenvolvimento (análise
teórica), conclusão e anexos. Após a execução o aluno apresenta seu
trabalho para o grupo, mostrando o que desenvolveu no seu projeto de pesquisa.
A
partir de 2004/1, os programas e currículos das Licenciaturas da UCG serão
re-estruturados. Os cursos de Letras passarão a ser de uma única habilitação:
português, inglês ou espanhol e o Estágio Supervisionado em cada um deles será
de 28 créditos em total, divididos em quatro semestres, iniciando-se no 4º período
do curso.
O
novo programa apresenta dentre os seus objetivos gerais: desenvolver
no aluno: competências pedagógicas para o ensino de línguas e literaturas,
habilidades e atitudes que o tornem um competente professor de línguas e
literaturas no ensino fundamental e médio; e dentre os específicos,
criar condições para que o aluno desenvolva comportamentos adequados à sua prática
docente como professor de línguas e literaturas, domínio dos métodos e técnicas
pedagógicas que permitam a transposição dos conhecimentos para os diferentes
níveis de ensino.
Obedecendo
as orientações da Resolução CNE/CP nº 2, Art. 1º de 19 de fevereiro de
2002[1],
serão oferecidos 28 créditos (420 horas) de Estágio
Supervisionado em língua espanhola dentro da área de formação específica
do aluno de letras - Espanhol.
O
Estágio Supervisionado, em nossa opinião, como uma das modalidades de prática
que trata da formação do professor, deve trabalhar as teorias pedagógicas
específicas, a observação participante por parte do aluno-estagiário, a regência
supervisionada, o levantamento da realidade educacional, a análise e elaboração
de materiais didáticos condizentes com tal realidade e a elaboração do
trabalho de final de curso.
As ementas para o novo Estágio Supervisionado ficam assim distribuídas:
Apresentação
dos fundamentos básicos da Lingüística Aplicada para o ensino do espanhol
como língua estrangeira (E/LE); conceitos de aquisição e aprendizagem de línguas;
segunda língua e língua estrangeira; o processo de aprendizagem de uma L2/LE;
o ensino-aprendizagem de uma L2/LE.
O
papel da Didática no ensino/aprendizagem do espanhol como língua estrangeira
(E/LE), possibilitando a prática da competência lingüística e o
desenvolvimento da competência comunicativa a partir das teorias abordadas e do
estágio na escola-campo.
Apresentação
dos conceitos de currículo, método, enfoque e técnicas de ensino-aprendizagem
do espanhol como língua estrangeira (E/LE); orientações metodológicas: do método
tradicional ao enfoque por tarefas; estratégias de ensino, aprendizagem e
comunicação; a postura do professor de línguas.
O
papel da Lingüística Aplicada na elaboração e estruturação de programas de
curso; análise de eventos de sala de aula; análise, seleção e produção de
materiais didáticos e desenvolvimento de técnicas de elaboração, avaliação
e correção de provas.
Com
isso, esperamos que seja possível aos nossos alunos, trabalhar melhor
analisando, discutindo e, se possível até, solucionando grande parte dos
problemas que se encontram nas escolas onde as práticas são realizadas, o que,
até o presente momento, não tinha sido possível, devido ao pouco tempo que
temos tido para as disciplinas Didática e
Prática de Ensino de Língua Espanhola I e II.
REFERÊNCIAS:
ALMEIDA
FILHO, J. C. P. O ensino de Línguas no Brasil de 1978. E agora?. Revista
Brasileira de Lingüística Aplicada,
v. 1, n.1, 2001. p. 15-29.
DA
SILVA, M. A. Normas para Elaboração de
Trabalhos Acadêmicos na UCG.
Goiania: Editora da UCG, 2002
FERNÁNDEZ,
G. M. Profesores y autores: la doble función de muchos hispanistas
brasileños. In: Actas del VIII Seminario de Dificultades Específicas de la Enseñanza
del Español a Lusohablantes: Elaboración
de materiales para la clase de español.
Brasília: Embajada de España en Brasil, Consejería de Educación y
Ciencia,
Ministerio de Educación, Cultura y Deporte de España, 2001. p. 273-295.
LEI
DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO, Lei No 9.394 de 1996,
Centro de
Documentação e Informação, Coordenação de Publicações: Brasília,
1997.
MENDONÇA
E SILVA, C.A. “A competência sociolingüística relacionada com os
americanismos: análise de livros didáticos de E/LE”. Goiânia, UFG,
2002 (Não
publicada).
MINISTÉRIO
DA EDUCAÇÃO E CULTURA. Parâmetros
Curriculares Nacionais:
Ensino médio. Brasília: Secretaria de Educação Média e Tecnológica, 1999.
PÉREZ,
P. B. Metodologías y Materiales para la Enseñanza del Español como LE. In:
VII Seminario La enseñanza del
Español a Lusohablantes: Dificultades y
Estrategias. Brasília: Embajada de España
en Brasil, Consejería de Educación y
Ciencia, Ministerio de Educación, Cultura y Deporte de España, 1999. p.
30-43.
RAMIRO,
S. S. El libro de Texto: Selección y Explotación. In: BELLO, P. et al.
Didáctica de las Segundas Lenguas.
Estrategias
y Recursos Básicos. Madrid:
Santillana, 1996. p. 109-123.
[1]
Art. 1º
A carga horária dos cursos de Formação de Professores da Educação Básica,
em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, será
efetivada mediante a integralização de, no mínimo, 2800 (duas mil e
oitocentas) horas, nas quais a articulação teoria-prática garanta, nos
termos dos seus projetos pedagógicos, as dimensões dos componentes comuns:
I
– 400 (quatrocentas) horas de prática como componentes curricular,
vivenciadas ao longo do curso;
II
– 400 (quatrocentas) horas de estágio curricular supervisionado a partir
do início da segunda metade do curso;
III
– 1800 (mil e oitocentas) horas de aulas para os conteúdos curriculares
de natureza científico-cultural;
IV – 200 (duzentas) horas para outras formas de atividades acadêmico-científico-culturais.