DISCUTINDO O ESTÁGIO E A PESQUISA NA FORMAÇÃO DO LICENCIADO EM GEOGRAFIA - IESA/UFG[1]

Eliana Marta Barbosa de Morais[2]

 

            A estrutura curricular do curso de Geografia do Instituto de Estudos Sócio-ambientais da Universidade Federal de Goiás compreende as disciplinas profissionalizantes, ministradas nos três primeiros anos do curso, e as disciplinas pedagógicas (licenciado) ou o estágio técnico (bacharel), realizadas no quarto ano do curso -último ano do curso-, bem como as atividades complementares (resolução 326-CCEP, UFG/IQG,1992). Perante esta estrutura será destacada a experiência desenvolvida junto aos alunos do 4º ano de geografia, habilitação em licenciatura do IESA/UFG.

            As disciplinas pedagógicas que compõem o currículo do licenciado em Geografia, com suas respectivas cargas horárias, são: Educação Brasileira, com 128 horas/aula; Estrutura e Funcionamento do Ensino Fundamental e Médio, 64 horas/aula; Psicologia da Educação, 128 horas/aula e Didática e Prática de Ensino de Geografia, 256 horas/aula.

Com o objetivo de fornecer elementos para discutir a formação do licenciado em geografia, destacar-se-á as experiências realizadas com as atividades na disciplina Didática e Prática de Ensino de Geografia. A referida disciplina é pensada a partir dos seguintes conteúdos programáticos:  fundamentos pedagógicos e didáticos na formação do professor de geografia, concepções teóricas gerais do trabalho docente e componentes constitutivos do trabalho docente e o ensino de Geografia.

 

 

 

 

 

É visando colaborar na formação de professores - inserindo a pesquisa na Didática a serviço da reflexão dos alunos e da constituição de suas identidades como professores, e em paralelo, evidenciar o cotidiano vivenciado na unidade escolar - que organizou-se dois eixos a serem contemplados na estrutura da disciplina Didática e Prática de Ensino de Geografia. São eles: Prática de Estágio e Prática de Pesquisa.

Através destes eixos busca-se contemplar  a formação de um professor reflexivo, eliminando a distância entre a pesquisa e a atividade profissional, auxiliando-o a tomar decisões sobre o que fazer e como fazer nas situações de ensino, marcadas muitas vezes pela urgência e pela incerteza.

Ao objetivar a formação do professor pesquisador há uma significativa mudança na forma como o estágio é conduzido. Visto sob um novo enfoque, a prática de estágio bem como a prática da pesquisa objetivam desenvolver habilidades e atitudes de investigação nos futuros professores, assim como orientar a vivência da prática pedagógica garantindo uma experiência efetiva em escolas de ensino básico, identificando aspectos relevantes na realização do ensino de geografia. Insere-se, neste âmbito, a idéia do professor reflexivo, que  Pimenta (1998) define como um intelectual em processo contínuo de formação, que reflete na ação, sobre a ação e sobre a reflexão na ação.

O presente texto está estruturado em duas partes, no primeiro momento destaca-se a maneira como o estágio tem sido pensado, descrevendo as atividades que o compõe. No segundo, é dada atenção ao desenvolvimento da pesquisa, enquanto uma prática colaboradora na formação do professor, focalizando as pesquisas do tipo pesquisa-ação, etnográfica e estudo de caso.

 

 

PRÁTICA DE ESTÁGIO

            O estágio é pensado a partir de uma prática cuja finalidade é a investigação, visto que é a partir desta que se evidencia a problemática da pesquisa, bem como se conhece e vivencia a realidade escolar.

Quanto ao local onde é feito o estágio, antes realizado prioritariamente nos Colégios de Aplicação, ligados à universidades, passaram atualmente a ser realizados também em escolas da rede pública estadual e municipal de ensino. No que tange a essa mudança, o principal problema evidenciado no IESA/UFG, refere-se a sua implementação para os alunos do noturno, pois o Colégio de Aplicação não possui aulas neste período e os alunos, em sua maioria, não disponibilizam de outros horários.

O estágio é realizado mediante atividades que possibilitem que o aluno observe, reflita, experencie e se prepare para a docência. As atividade que o compõem estão discriminadas e analisadas a seguir.

            O estágio inicia-se com a aplicação de um questionário pelos alunos do curso a um professor de geografia, em que, questões como os motivos que o levou a ser professor de geografia, o grau de satisfação com a profissão, os problemas enfrentados no trabalho em sala de aula, os aspectos considerados mais importantes para caracterizar um bom aluno, bem como os fatores que contribuem para melhorar o desempenho escolar dos alunos são questionados. Tais aspectos são posteriormente discutidos na aula de Didática e Prática de Ensino de Geografia. Esta temática circunscreve-se como um importante referencial para analisar a formação do professor, todavia, em decorrência dos múltiplos aspectos que a tangenciam não será evidenciada no momento.

             Na seqüência são apresentados e discutidos a estrutura, o funcionamento e a dinâmica de uma escola da rede pública através de um trabalho de campo em que os alunos visitam a unidade escolar e assistem a uma palestra ministrada pela direção. É pedido aos alunos, para que, em grupos, com a utilização de um roteiro prévio, observem e analisem os diversos e variados aspectos da escola como, a localização (aspectos físicos e humanos); a organização de pessoal (número de alunos, de professores, do quadro administrativo, a qualificação do pessoal docente dentre outros); as condições físicas da escola (salas de aula, laboratório, biblioteca, quadra, cantina, área verde, cor, sensação de bem estar, etc.); as condições físicas da sala de aula (relacionado a tamanho, cor, iluminação, ventilação, piso, forro, condições do quadro etc.); os recursos didáticos disponíveis (acervo bibliográfico, jornais, revistas, computadores, vídeo, TV, retroprojetor, mapas, atlas, projetor de slides, gravador, filmadora, máquina fotográfica, xerox, mimeógrafo, impressora etc.); etc. Os elementos observados e analisados são novamente discutidos em sala de aula, para que os alunos compreendam a realidade na qual vários deles irão trabalhar e, para que possam lutar por melhorias.

            Posteriormente cada aluno elege uma escola e aplica um questionário, visando diagnosticar os itens citados anteriormente, e os que foram ampliados para este momento, como, por exemplo, a caracterização do corpo docente.

            A observação de aulas e a apresentação de relatórios possibilitam ao aluno analisar aulas de geografia no que se refere ao horário e duração das mesmas, o conteúdo ministrado, o objetivo e a preparação da aula, a utilização de livro didático bem como outras fontes de pesquisa, as propostas de atividades, a visão do professor sobre o tema trabalhado etc.; à metodologia; ao material produzido como, os recursos pedagógicos-didáticos utilizados; à avaliação, destacando em que momentos e como o professor avalia a aprendizagem dos alunos; e aos outros aspectos que envolvem a letra, o tom de voz, a movimentação, a verbalização, a receptividade e a disposição da classe.  Outro subsídio é o de fornecer ao aluno a possibilidade de a partir da observação levantar a problemática que será desenvolvida durante a elaboração do projeto e realizar o desenvolvimento da pesquisa (elementos que serão abordados posteriormente).

            O estágio tradicionalmente compõe-se de três etapas: observação, monitoria e regência. Todavia, considerando que a disposição da disciplina em apenas um ano letivo seria insuficiente para que sejam evidenciadas as diferentes e importantes temáticas para  a formação do licenciando, optou-se por manter somente as duas primeiras e excluir a regência, nos casos em que não há a exigência de sua realização para o desenvolvimento da pesquisa.

            Insere-se, ainda, no contexto do estágio a elaboração de planos de aula e a realização de mini-aulas. Na análise das mini-aulas, são consideradas elementos como unidade didática, objetivos, conteúdos, veracidade, adequação, metodologia, avaliação, bibliografia e duração da aula. Neste momento os colegas participam aferindo críticas e sugestões, principalmente aqueles que já são professores, auxiliando-os a realizar, ainda mais, questionamentos sobre a realidade da sala de aula. Ressalte-se, que durante o desenvolvimento destas aulas as temáticas que envolvem o cotidiano escolar são evidenciadas.

            Outro elemento contemplado pelo estágio refere-se ao seminário interno da licenciatura, o qual possui como eixo central temáticas oriundas das discussões realizadas durante o primeiro semestre. O seminário configura-se como mais um momento de aproximações entre os docentes de diferentes fases do ensino, favorecendo a troca de experiências entre eles, ao mesmo tempo em que aproxima os futuros professores dos que já estão trabalhando no ensino. Em 2003, contemplou-se a composição de mesa redonda sobre cultura jovem, apresentações culturais realizadas pelos alunos da licenciatura, como teatro e música, depoimentos de professores da rede particular e pública, com a representação das esferas estaduais e municipais, bem como a realização de uma palestra sobre políticas públicas.

            No decorrer do estágio os alunos realizam, ainda, a análise do projeto pedagógico-curricular, tendo como referência a obra de Libâneo (2001), a partir dos seguintes elementos: contextualização e caracterização da escola, concepções de educação e de práticas escolares, diagnóstico da situação atual, objetivos gerais, proposta curricular, proposta de formação continuada de professores, proposta de trabalho com pais, comunidade e outras escolas de uma mesma área geográfica, formas de avaliação do projeto. É interessante ressaltar os problemas evidenciados no que tange a esta temática, seja pelo fato de várias escolas não possuírem o projeto pedagógico-curricular, ou não o  disponibilizarem para consulta, por diferentes motivos, seja por sua elaboração precária, visto não considerarem, em sua maioria, a participação da comunidade escolar (pais, alunos, professores, direção, coordenação, e corpo administrativo).

            A observação e a monitoria na sala de aula são estabelecidas a partir de referenciais discutidos com os alunos, em torno da temática abordada no desenvolvimento da pesquisa. Os alunos devem observar uma seqüência de aulas de uma mesma série e turma para que possam notar, por exemplo, os diferentes tipos de aulas: as de introdução de conteúdo, as de avaliação, as de correção de atividades, etc. A monitoria busca a participação e o crescimento tanto do aluno quanto do professor da disciplina, visto que a elaboração do plano e o desenvolvimento da aula são realizados a partir da discussão sob diferentes pontos de vista.

            A regência, conforme explicitado anteriormente, somente é realizada quando a pesquisa que o aluno desenvolve põe em evidência a sua necessidade, como por exemplo a pesquisa-ação. Nos casos em que o aluno dispõe de outros horários para realizar o estágio, a regência é opcional.

            Ao término do estágio o aluno deve apresentar um relatório final, bem como a  avaliação realizada pelo professor com o qual o aluno estagiou. No relatório são destacadas a caracterização geral da escola e da formação do professor, as fases do estágio (observação, monitoria e regência para os que realizaram) e a apreciação conclusiva das atividades de estágio, destacando, por exemplo se o estagiário aceitaria ser professor na escola onde realizou as atividades, e a comparação da sua experiência do ser professor com a sua experiência do ser aluno.

            Para concluir as atividades de estágio é realizado, ao término do ano letivo, a "Aula Magna”, com a exposição do tema escolhido pelo aluno - é repassado uma lista de temas para que dentre eles o aluno selecione um. Nesse momento os alunos ministram aulas com duração de 50 minutos, para uma banca composta por três professores universitários, sendo um deles o seu professor(a) de Didática e Prática de Ensino de Geografia, o outro um professor que desenvolva a temática escolhida pelo aluno em suas pesquisas, e por fim um outro também que trabalhe com Didática ou com o tema exposto na aula. É solicitado aos alunos que apresentem o plano de aula e preparem as aulas a partir dos referenciais teórico-metodológicos obtidos no decorrer do curso superior, para, posteriormente, consultarem outros materiais que permitam observar a série que o conteúdo pode ser trabalhado, bem como o grau de profundidade, visto que um dos problemas evidenciados durante o estágio refere-se a utilização do livro didático como único referencial para a preparação das aulas.

            A avaliação das "Aulas Magnas" tem permitido diferentes análises, com destaque para a possibilidade de avaliar a formação dos alunos ao concluir o curso e a interação que se estabelece entre os conhecimentos adquiridos no curso superior com as formas de seu desenvolvimento em sala de aula.

            A partir de então será discutido a prática de pesquisa, ressaltando que o estágio configura-se como um importante elemento para o seu desenvolvimento, pois a problemática a ser trabalhada na pesquisa é buscada no cotidiano da unidade escolar.

           

 

 PRÁTICA DE PESQUISA

            Segundo Pimenta (1998) a denúncia sobre o viés psicologizante, o caráter instrumental tecnicista, a pretensa neutralidade político-ideológica e a ausência de cientificidade da Didática fez emergir diversas tentativas de ressignificar essa disciplina para a atividade docente. Dentre estas tentativas destaca-se a valorização da pesquisa na formação de professores e/ou valorização dos processos identitários do professor.

Segundo esta autora, faz parte do desafio da licenciatura colaborar na formação de professores, colocando a produção da pesquisa na didática a serviço da reflexão dos alunos e da constituição de suas identidades como professores, procurando desenvolver atitudes, conhecimentos e habilidades investigativas, que lhes possibilitem permanentemente ir construindo seus saberes-fazeres docentes a partir das necessidades e dos desafios que o ensino como prática social lhes coloca no cotidiano.

Com o desafio de contribuir com a formação dos alunos, enquanto futuros professores, que aprimoram sua prática a partir da sua vivência em sala de aula, optou-se por trabalhar com a pesquisa na licenciatura. Assim, torna-se objetivo da licenciatura formar o professor-pesquisador.

No momento em que os alunos estão realizando o estágio na escola é que eles são orientados a buscar a problemática que irá nortear sua pesquisa. O referencial da pesquisa pode se constituir no interior da sala de aula, através das observações das aulas, bem como com uma temática que envolva a escola ou diferentes escolas. A opção pela temática e objetivos da pesquisa norteará a opção metodológica. Neste caso, pode-se citar três metodologias mais utilizadas pelos alunos. São elas a pesquisa-ação, a etnografia e o estudo de caso.

Segundo Thiollent, a pesquisa-ação é

 um tipo de pesquisa social com base empírica que é concebida e realizada em estreita associação com uma ação ou com a resolução de um problema coletivo, no qual os pesquisadores e os participantes representativos da situação ou do problema estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo (1998:14).

 

A investigação-ação, denominação referendada por Domingo (1994), é uma forma de entender a prática docente segundo a qual tenta-se melhorá-la sistematicamente, buscando para isso compreender quais são os contextos e os condicionantes da mesma.

A pesquisa-ação ou investigação-ação constitui um processo contínuo, em aspiral, formada por ciclos sucessivos de ação, observação, reflexão e nova ação, sobre os problemas que apresentam-se à luz do que pretende-se investigar. Todavia, sempre que inicia-se uma pesquisa-ação, necessita-se definir um ciclo de passos ou fases, que nesta metodologia são: 1) definição de um problema prático; 2) coleta de dados; 3) análise dos dados e reflexão; 4) proposta de ação e execução da mesma (Domingo, 1994).

Observe o esquema a seguir (adaptado de Domingo, 1994):

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


O objetivo da pesquisa ação consiste em resolver ou, pelo menos, esclarecer os problemas da situação observada, possuindo, portanto origem no empírico, com observação e ação em meios sociais delimitados (Thiollent, 1998).

Esta metodologia está orientada em função da resolução de problemas ou de objetivos de transformação, valorizando a interação entre pesquisadores e membros das situações investigadas.

Para desenvolver esta metodologia é necessário definir com precisão os seguintes questionamentos: Qual é a ação? Quais são seus agentes? Quais são seus objetivos?Quais são seus obstáculos?Qual é a exigência de conhecimento a ser produzido em função dos problemas encontrados na ação ou entre os atores da situação? (Thiollent, 1998).

Da mesma maneira que a pesquisa-ação, outras propostas de abordagens com soluções metodológicas diferentes surgiram, na tentativa de superar algumas das limitações sentidas até então nas pesquisas realizadas em educação (Ludke, André, 1986).

Outra abordagem metodológica que tem sido utilizada é a pesquisa etnográfica, que André (1995) explicita ser um esquema de pesquisa desenvolvido pelos antropólogos para estudar a cultura e a sociedade e, que tem sido adaptada à educação. Neste sentido abre-se uma discussão sobre em que medida um trabalho em educação pode ser considerado do tipo etnográfico.

Dentre as características deste tipo de pesquisa em educação é importante considerar o uso das técnicas que tradicionalmente são associadas à etnografia, como a observação participante, a entrevista intensiva e a análise de documentos; o princípio da interação constante entre o pesquisador e o objeto pesquisado; a ênfase no processo e não nos resultados finais; a preocupação com o significado, retratando a visão pessoal dos participantes; a realização de trabalho de campo e a descrição e indução (André, 1995).

Segundo esta mesma autora o estudo de caso há muitos aparece nos livros de metodologia da pesquisa educacional, todavia numa concepção descritiva de uma unidade, seja esta uma escola, uma sala etc. Mais recentemente tem surgido a aplicação da abordagem etnográfica ao estudo de caso. Para ser concebido como estudo de caso etnográfico é necessário preencher os requisitos da etnografia e ser um sistema bem delimitado, bem definido.

Dentre as várias metodologias utilizadas para a realização de pesquisas em educação, a pesquisa-ação tem sido a mais referendada pelos alunos do IESA/UFG, cuja justificativa alicerça-se, principalmente, na vontade de implementar ações, a partir da regência, que  contribuam com a melhoria do processo de ensino-aprendizagem.

Os trabalhos desenvolvidos na licenciatura são entregues no formato de  relatório, incluindo todas as exigências de um trabalho científico em nível de monografia de conclusão de curso.

Os resultados positivos tem sido sentido pelo grupo de alunos e de professores que acompanham o desenvolvimento tanto do estágio quanto da pesquisa. Alguns dos trabalhos desenvolvidos têm sido utilizados como referência para os que estão em desenvolvimento, enquanto referencial teórico-metodológico.

Acredita-se que melhorando a qualidade do ensino através da pesquisa valoriza-se tanto a licenciatura quanto o professor.

A necessidade por discutir o estágio e a pesquisa na licenciatura, perante as diversas mudanças implementadas no ensino é que direcionou a elaboração deste texto.

 

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 

ANDRÉ, Marli Eliza Dalmazo Afonso de. Etnografia da prática escolar. São Paulo: Papirus, 1995. (série prática pedagógica)

DOMINGO, José C. Como se hace? Investigació en la acción. Cuadernos de Pedagogia. Barcelona, n.224, abr., 1994.CD-ROM.

LIBÂNEO, José Carlos. Organização e gestão da escola. Goiânia: alternativa, 2001. 

LUDKE, Menga. ANDRÉ, Marli E. D. A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986.

PIMENTA, Selma Garrido. A didática como mediação na construção da identidade do professor – uma experiência de ensino e pesquisa na licenciatura. In: alternativas do ensino de didática. São Paulo: Cortez, 1998.

THIOLLENT, Michel J. M. Metodologia da pesquisa-ação. 8ed. São Paulo: Cortez, 1998.

UFG/IQG. Curso de Geografia: grade curricular e programas de disciplinas. Goiânia: Cegraf, 1993.

 



[1] Essa experiência vem sendo desenvolvida desde o ano 2000, através dos trabalhos realizados pelos professores da disciplina Didática e Prática de Ensino em Geografia (Eliana Marta Barbosa de Morais, Flávia Maria de Assis Paula, Francilaine Eulália de Souza, Lana de Souza Cavalcanti, Loçandra Borges de Moraes, Tadeu Pereira Alencar Arrais).

[2] Graduada e mestre em geografia pela Universidade Federal de Goiás. Professora do Instituto de Estudos Sócio-Ambientais da UFG, onde leciona a disciplina Didática e Prática de Ensino de Geografia. eliana@iesa.ufg.br

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